O E-Commerce não para de crescer. Em recente entrevista à EXAME, o presidente da varejista Magazine Luiza, Frederico Trajano, revela números atualizados e comenta estratégias futuras. Veja a seguir.
Com lucro 60% maior no segundo trimestre em comparação com mesmo período do ano passado, certamente, a varejista Magazine Luiza já comemora bons números e tem planos para seguir seu crescimento, mesclando vendas virtuais e presenciais com abertura de novas lojas físicas em breve.
Os números são impressionantes. Como resultado, tivemos um total de 89 milhões de reais de receita que passaram para 13,7 bilhões de reais. O CEO da companhia, revela ainda, sobre a importância do comércio eletrônico no processo, que contribuiu com 72% das vendas durante o período.
O e-commerce veio para ficar
“O mercado esperava uma desaceleração do e-commerce, mas crescemos 46% no segundo trimestre. Uma prova que, mesmo com a reabertura das lojas, a digitalização não tem volta. A reabertura impacta resultados como a redução de 2,7 pontos percentuais nas despesas, por exemplo Um dos menores patamares históricos”, afirma Frederico Trajano em entrevista à EXAME.
Agilidade na entrega
Com a chegada da pandemia e o fechamento das lojas físicas, por exemplo, a empresa destacou-se na adaptação da nova realidade. Compras online exigem entregas rápidas para a satisfação dos clientes e foi o que a empresa fez, saindo na frente mais uma vez, no quesito qualidade desse serviço.
O grande volume de produtos entregues com mais agilidade, no entanto, só foi possível com a criação de um novo serviço. E essa mudança ainda movimentou suas lojas físicas. “A entrega em 1 hora só é possível com a multicanalidade, a integração completa entre o e-commerce e as mais de 1.300 lojas físicas como mini-centros de distribuição”. Revela.
Aquisição que contribuiu para o crescimento
Em julho um novo reforço chegou à companhia. Com a aquisição da Sode, uma plataforma de entregas rápidas, realizadas através de motocicletas, a empresa trouxe a inovação que faltava, por exemplo.
“Além de agilizar a entrega de produtos próprios, este processo já permite que o seller deixe o produto dele na nossa loja. Esse produto será retirado pelo caminhão que foi até lá fazer uma entrega. O processo funciona como uma agência de envios”, diz Trajano.
Em conclusão, vemos que o e-commerce se tornou parte do cotidiano do brasileiro e comprar em lojas que eles realmente confiam, é algo que irá durar por muito tempo. Dessa forma, ainda teremos muitos relatórios positivos sobre recordes de vendas online no Brasil.