Renda presumida: entenda como funciona e quando utilizá-la  

Renda presumida tem como objetivo presumir a renda de um indivíduo seja ele CPF ou CNPJ. O cálculo é realizado com base em critérios e indicadores econômicos se diferenciando de métodos tradicionais, que usam contracheques, declarações de imposto de renda ou balanços financeiros para entender a renda em análise.
renda presumida

Principais tópicos

A renda presumida é um conceito essencial no mundo financeiro, especialmente quando se trata de análise de crédito e concessão de empréstimos.

De forma sucinta, esse método de cálculo é utilizado para estimar a capacidade financeira de indivíduos ou empresas, baseando-se em critérios específicos e indicadores econômicos para tal.

Para te ajudar a compreender este conceito de forma mais confiante, neste texto vamos explorar detalhadamente o que é renda presumida.

Entenda como funciona seu cálculo, as situações em que ela pode e até mesmo deve ser aplicada, suas vantagens, cuidados a serem tomados ao utilizá-la e muito mais!

O que é renda presumida?

Como o próprio nome já adianta, a renda presumida tem como objetivo final presumir a renda de um indivíduo ou de uma empresa.

Dessa forma, se trata de uma estimativa da renda de um CPF ou CNPJ, calculada com base em critérios e indicadores econômicos, em vez de comprovantes tradicionais, como contracheques, declarações de imposto de renda ou balanços financeiros.

Esse método é amplamente utilizado em situações onde a comprovação de renda direta não é possível ou é impraticável.

Além disso, esse conceito é particularmente útil para profissionais autônomos, freelancers, pequenos empresários e trabalhadores informais que não possuem documentos financeiros formais que comprovem seus rendimentos.

Sendo assim, ela fornece uma maneira prática e eficaz de estimar a capacidade de pagamento desses indivíduos, permitindo-lhes acessar serviços financeiros que, de outra forma, poderiam estar fora de alcance.

Como funciona o cálculo da renda presumida

O cálculo da renda presumida envolve a utilização de diferentes métodos e fórmulas, dependendo do contexto e das necessidades da instituição que realiza a análise.

Em geral, os principais critérios considerados são:

  • Setor de atividade: dependendo do ramo de atuação do indivíduo ou empresa, certos indicadores econômicos específicos podem ser aplicados. Por exemplo, comerciantes, prestadores de serviços e profissionais liberais podem ter coeficientes diferentes para calcular sua renda presumida. O setor de atividade pode influenciar a escolha de percentuais padronizados de faturamento presumido.
  • Volume de transações: para empresas, o volume de vendas ou serviços prestados pode ser um indicativo importante. No caso de trabalhadores informais, o fluxo de caixa diário, semanal ou mensal pode ser analisado. Por exemplo, para um comerciante, a renda presumida pode ser calculada com base no total de vendas mensais, enquanto para um profissional autônomo, o cálculo pode se basear no número de serviços prestados.
  • Despesas médias: as despesas habituais, como aluguel, alimentação, transporte e outras, também podem ser levadas em conta para estimar a renda disponível. A análise das despesas pode incluir custos fixos e variáveis, proporcionando uma visão mais precisa da renda líquida do indivíduo ou da empresa.
  • Patrimônio: bens e propriedades possuídos pelo indivíduo ou empresa podem ser considerados, ajudando a compor um quadro mais completo da capacidade financeira. O valor de imóveis, veículos, investimentos e outros ativos pode ser utilizado para inferir a renda presumida, especialmente quando esses bens geram rendimentos ou refletem uma capacidade de pagamento.
  • Histórico de pagamentos: o histórico de pagamentos, incluindo pontualidade e regularidade no cumprimento de obrigações financeiras, pode influenciar o cálculo da renda presumida. Um bom histórico de crédito pode indicar estabilidade financeira e confiabilidade, enquanto atrasos e inadimplências podem sinalizar riscos.
  • Localização geográfica: a região onde o indivíduo ou empresa está localizado pode impactar o cálculo da renda presumida. Áreas urbanas e rurais podem ter custos de vida e oportunidades econômicas distintas, influenciando os parâmetros utilizados na estimativa da renda.
  • Tamanho da empresa ou atividade: o porte da empresa ou a escala da atividade econômica também são considerados. Pequenas e médias empresas (PMEs) podem ter coeficientes diferentes em comparação com grandes corporações, refletindo as diferenças na estrutura de custos e receitas.
  • Dados fiscais e tributários: informações provenientes de declarações fiscais e tributárias, como o Imposto de Renda, podem ser utilizadas para complementar o cálculo da renda presumida. Essas informações oferecem uma base formal para estimativas mais precisas.

Os fatores citados acima podem ser utilizados para gerar uma estimativa da renda, que pode ser utilizada para fins de análise de crédito, concessão de empréstimos, definição de limites de crédito e entre outros.

Dessa forma, a renda presumida permite que instituições financeiras, órgãos governamentais e outras entidades avaliem a capacidade financeira de indivíduos e empresas de maneira mais eficiente, especialmente quando a comprovação de renda formal não é viável.

Quando usar a renda presumida?

Como já foi mencionado, a renda presumida pode se mostrar útil em diversas situações, especialmente quando a comprovação de renda formal não é viável.

Para te ajudar mais profundamente nessa compreensão, abaixo separamos alguns dos cenários comuns onde a ela é amplamente aplicada:

  • Trabalhadores informais: profissionais que atuam em atividades sem registro formal, como autônomos, freelancers, ou pequenos comerciantes, podem utilizá-la para demonstrar a capacidade financeira.
  • Microempreendedores Individuais (MEIs): pequenos empresários com dificuldade em comprovar renda devido à ausência de registros contábeis formais.
  • Agricultores e produtores rurais: aqueles que têm renda proveniente de atividades agrícolas ou pecuárias muitas vezes utilizam a renda presumida devido à variabilidade e sazonalidade dos ganhos.
  • Profissionais liberais: médicos, advogados, contadores, e outros profissionais que recebem por serviços prestados e não têm uma folha de pagamento regular.
  • Pessoas sem conta bancária: indivíduos que não possuem conta bancária ou que não utilizam regularmente serviços bancários podem encontrar na renda presumida uma forma viável de comprovar seus rendimentos.
  • Imigrantes e expatriados: aqueles que vivem fora do seu país de origem e têm dificuldade em apresentar documentos financeiros reconhecidos no novo país.
  • Vendedores autônomos: pessoas que vendem produtos de porta em porta, em feiras livres ou pela internet sem um CNPJ.
  • Profissionais de obras e serviços: pedreiros, pintores, encanadores e outros trabalhadores da construção civil que muitas vezes trabalham sem carteira assinada.
  • Artistas e músicos: profissionais que recebem por apresentações, vendas de obras, ou contratos esporádicos e não têm rendimentos mensais fixos.
  • Motoristas de aplicativos: condutores que trabalham para empresas de transporte por aplicativo e recebem por corrida, não tendo uma renda fixa garantida.

Existem outras possibilidades em que a renda presumida pode se fazer necessária além das citadas acima.

Porém, esses cenários já ilustram a diversidade de situações em que ela se torna uma ferramenta essencial para a comprovação de capacidade financeira, facilitando o acesso a serviços e benefícios que requerem a apresentação ou de renda.

A renda presumida substitui a comprovação de renda confiável?

Não. A renda presumida não substitui a comprovação de renda confiável, mas serve como uma alternativa em casos onde a documentação tradicional não está disponível.

É uma ferramenta complementar que oferece uma estimativa baseada em dados indiretos e observáveis.

Por exemplo, em situações como concessão de crédito para trabalhadores autônomos, freelancers e pequenos empreendedores, onde a renda pode ser irregular ou não formalizada, a renda presumida se torna uma solução viável.

No entanto, sempre que possível, a comprovação de renda por meio de documentos formais é preferível, pois fornece uma imagem mais precisa e detalhada da capacidade financeira do indivíduo ou da empresa.

Vantagens da utilização da renda presumida

A utilização da renda presumida oferece diversas vantagens, especialmente em termos de assertividade na tomada de decisões financeiras, prevenção de fraudes, avaliação da renda de autônomos e profissionais liberais, segurança e agilidade na análise de crédito, e estratégias para definição de acordos de cobrança.

Vamos explorar cada uma dessas vantagens em detalhes a seguir.

Assertividade na tomada de decisões

A renda presumida permite que instituições financeiras e empresas tomem decisões mais informadas e assertivas.

Ao utilizar indicadores e critérios específicos para estimar a renda de indivíduos ou empresas, é possível obter uma visão mais clara e precisa da capacidade financeira, mesmo na ausência de comprovantes formais.

Isso facilita a concessão de crédito e a definição de limites adequados, reduzindo o risco de inadimplência.

Prevenção de fraudes

A renda presumida também desempenha um papel importante na prevenção de fraudes.

Ao utilizar métodos e critérios específicos para estimar a renda, é possível identificar inconsistências e discrepâncias que poderiam indicar tentativas de fraude.

Além disso, a análise de múltiplos fatores e fontes de dados torna mais difícil para indivíduos ou empresas manipularem informações para obter vantagens indevidas.

Auferir renda para autônomos e profissionais liberais

Para autônomos e profissionais liberais, a renda presumida é uma ferramenta valiosa.

Esses indivíduos muitas vezes têm dificuldade em comprovar sua renda de forma tradicional, devido à natureza variável e irregular de seus ganhos.

A renda presumida permite que eles tenham acesso a serviços financeiros, como crédito e empréstimos, baseando-se em estimativas realistas de sua capacidade de pagamento.

Segurança e agilidade na análise de crédito

A utilização da renda presumida pode agilizar significativamente o processo de análise de crédito.

Em vez de esperar pela verificação e validação de documentos formais, as instituições financeiras podem utilizar estimativas de renda para tomar decisões rápidas e informadas.

Isso não apenas acelera o processo de concessão de crédito, mas também aumenta a segurança, ao reduzir a dependência de documentos que podem ser falsificados.

Estratégias para definição de acordos de cobrança

A renda presumida também é útil na definição de estratégias de cobrança.

Ao entender melhor a capacidade financeira de devedores, as empresas podem criar planos de pagamento mais adequados e realistas, aumentando as chances de recuperação de dívidas.

Isso é especialmente importante para trabalhadores informais e autônomos, cuja renda pode variar significativamente ao longo do tempo.

Cuidados na utilização da renda presumida para análise de crédito

Embora a renda presumida ofereça diversas vantagens, é crucial tomar certos cuidados ao utilizá-la para análise de crédito.

Sendo assim, caso você se encontre tendo que avaliar uma renda presumida, separamos alguns dos principais pontos que você deve levar em consideração:

  1. Verificação de fontes de dados: certifique-se de utilizar fontes de dados confiáveis e atualizadas ao calcular a renda presumida. Indicadores econômicos desatualizados ou imprecisos podem levar a estimativas errôneas.
  2. Contextualização: considere o contexto específico do indivíduo ou empresa ao aplicar a renda presumida. Diferentes setores e regiões podem ter características econômicas distintas que devem ser levadas em conta.
  3. Combinação com outros métodos: sempre que possível, combine a renda presumida com outras formas de verificação de renda e capacidade financeira. Isso pode incluir análises de crédito tradicionais, consultas a bureaus de crédito e outras ferramentas de avaliação.
  4. Transparência: mantenha a transparência com os clientes ao utilizar a renda presumida. Explique como a estimativa foi calculada e quais critérios foram considerados. Isso ajuda a construir confiança e a evitar mal-entendidos no futuro.
  5. Reavaliação periódica: realize reavaliações periódicas das estimativas de renda presumida, especialmente para clientes com rendimentos variáveis. Isso garante que as análises de crédito permaneçam precisas e relevantes ao longo do tempo.

Renda presumida e Escola de E-commerce

Como vimos ao longo deste texto, como a renda presumida é uma ferramenta poderosa e versátil que desempenha um papel crucial na análise de crédito, especialmente para trabalhadores autônomos, freelancers e pequenos empresários.

Ao fornecer uma estimativa realista da capacidade financeira, a renda presumida facilita a tomada de decisões informadas, previne fraudes e agiliza processos de crédito.

No entanto, é importante utilizar essa ferramenta com cuidado e consideração, garantindo que as estimativas sejam precisas e baseadas em dados confiáveis.

Esperamos que este texto tenha te ajudado a compreender melhor o que é a renda presumida.

Para aprender mais sobre outros tópicos relacionados ao mundo financeiro e do comércio, continue explorando os conteúdos aqui do blog da Escola de E-commerce.

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