Um empreendedor digital de sucesso precisa ter muito mais do que conhecimento a respeito dos produtos que deseja oferecer em um ambiente online — quer seja por meio de uma loja virtual, seja por meio de vendas nas redes sociais.
Há diversos outros aspectos voltados para a gestão de um negócio que são de suma importância e devem receber atenção.
Pensando nisso, resolvemos elaborar um guia bem completo para apresentar os pontos que precisam ser observados e planejados antes, durante e depois de colocar o negócio em prática.
Quer saber mais sobre o assunto e se você tem esse perfil empreendedor?
Então, continue conosco e confira agora mesmo!
Por que empreender online é um bom negócio?
O empreendedorismo online tem se tornado cada vez mais conhecido. Isso porque ele proporciona diversas vantagens para quem deseja se aventurar em um negócio online.
Confira, a seguir, algumas delas.
Acesso facilitado à internet
Com o desenvolvimento do ambiente virtual e o aumento da facilidade de acesso à internet — principalmente com a utilização de smartphones e tablets — o meio digital tem se tornado um excelente campo para divulgar produtos e serviços.
Prova disso é que, apenas no e-commerce, houve um crescimento acentuado ao longo dos anos.
E, para 2018, a estimativa é de um aumento de 12% no faturamento.
Sendo assim, podemos dizer que o investimento em uma loja virtual é bastante promissor para quem dá atenção ao planejamento e à estruturação do negócio.
Porém, essa é apenas algumas das opções. Ainda vale destacar a quantidade de transações que são realizadas em marketplaces e, principalmente, as mais informais, que ocorrem nas redes sociais.
Transações mais ágeis
As negociações realizadas em um ambiente online são bem mais dinâmicas, principalmente pelo fato de não haver a necessidade de encontros presenciais com os vendedores. Isso quer dizer que as transações são realizadas de forma instantânea.
Além disso, no caso do e-commerce, por exemplo, as atividades não ficam limitadas a dias e horários de funcionamento.
Até mesmo nas vendas realizadas por meio de redes sociais, alguns vendedores se disponibilizam para realizar atendimentos aos finais de semana.
Esses aspectos tornam as vendas mais rápidas, flexíveis e simples. E aqui, tanto o empreendedor digital quanto os clientes se beneficiam dessa agilidade.
Atendimento abrangente
Com cada vez mais pessoas conectadas à internet, fazer a divulgação do negócio se tornou uma tarefa mais simples e menos exaustiva.
Por meio de um anúncio pago nas redes sociais, por exemplo, você consegue alcançar um público ainda maior — em nível nacional ou, dependendo, até mundial.
Por outro lado, quando se conta apenas com a loja física, é necessário investir mais em publicidade e enfrentar barreiras geográficas — o que limita o volume de vendas à capacidade de atendimento.
Custos reduzidos
O investimento inicial para abrir uma loja virtual é consideravelmente menor que o de uma loja física. Isso porque não há a necessidade de alugar uma estrutura grande, adquirir máquinas e equipamentos, contratar muitos funcionários, entre outros aspectos.
Quando se opta por não manter um estoque, mas gerir uma operação de dropshipping, a economia é ainda maior, visto que não é preciso adquirir as mercadorias e alugar um espaço especialmente para dar continuidade ao negócio. Ou seja, em alguns casos, basta apenas ter um computador.
O que é preciso para se tornar um empreendedor digital?
Iniciar um negócio online é uma tarefa relativamente simples.
As características de um empreendedor digital envolvem, basicamente:
- vontade de aprender;
- gostar do mercado no qual vai atuar;
- busca constante por novidades;
- saber lidar com o público (e com as críticas).
Porém, para conseguir bons resultados e fazer o negócio crescer ao longo do tempo, é de suma importância considerar alguns aspectos.
Além disso, é essencial fazer um planejamento cuidadoso de cada área da empresa.
Falaremos sobre alguns pontos que merecem atenção nos tópicos a seguir.
Entenda o conceito de empreendedorismo digital
O empreendedorismo digital pode ser definido como um modelo de negócio voltado para a oferta de produtos ou serviços por meio da internet, visando a obtenção de lucro.
As possibilidades são amplas: você pode desenvolver o seu próprio produto — aproveitando alguma habilidade que já tenha (como artesanato) — ou focar na venda de produtos de terceiros.
Na segunda opção, sua loja pode ser uma revendedora, afiliada ou parceira da empresa que fornece as mercadorias.
O formato de venda também pode ser bem diversificado.
É possível, por exemplo, investir em um site próprio, blogs, redes sociais, links patrocinados, marketplaces, entre outros.
Verifique se você tem o perfil para atuar na área
Para se tornar um empreendedor digital, não basta ter boas ideias. É preciso saber como funciona o trabalho em uma loja virtual e de venda na internet, quais são as particularidades e boas práticas de gestão etc.
Também é importante entender sobre os produtos oferecidos, a dinâmica do mercado, quem são os compradores em potencial e todos os outros aspectos que envolvem expor seus itens e realizar boas vendas.
Além disso, você deve ter ciência de que os resultados não chegam da noite para o dia. Os períodos iniciais, por exemplo, podem ser mais frios (em termos de vendas). Por esse motivo, talvez não seja possível arrecadar o suficiente para cobrir todos os custos e ainda gerar um bom lucro.
Se você pretende aplicar o rendimento, buscando melhorias, o retorno pode ser um pouco mais demorado. Mas, por outro lado, essa ação poderá ser satisfatória se as decisões corretas forem tomadas ao longo do tempo.
Todas essas questões precisam ser avaliadas antes da abertura de uma loja no comércio virtual. Assim, evita-se surpresas desagradáveis no futuro.
Desenvolva suas próprias ideias e busque inovação
Com mercados mais competitivos e clientes exigentes (e menos apegados a marcas), ser inovador é o melhor caminho para conquistar um público grande e fiel.
Para isso, fazer um exercício de empatia é uma excelente estratégia. Tente pensar da mesma forma que seus clientes em potencial e identifique os principais aspectos:
- necessidades;
- dores;
- expectativas.
Com essas informações, é possível oferecer algo que realmente agregue valor aos consumidores. Assim, mesmo que os preços sejam um pouco mais altos do que a média praticada no mercado, as pessoas ainda vão preferir comprar na sua loja, optando pelo diferencial.
Muitos empreendedores começam um negócio com uma ideia bem definida de quais itens serão vendidos, mas não têm tanto conhecimento sobre seu público-alvo e o que eles buscam. Nesse sentido, fazer uma pesquisa de mercado ajuda bastante a conhecer as pessoas com quem sua empresa vai se relacionar.
Para isso, monte perfis com informações relevantes, como:
- idade;
- sexo;
- localização;
- profissão;
- renda;
- hobbies;
- hábitos de consumo.
Juntando todos esses dados, é possível cruzá-los com os itens que você pretende vender, buscando saber se eles serão atrativos a ponto de as pessoas preferirem a sua loja, e não a do concorrente.
Escolha um nicho de mercado para atuar
Nos tópicos acima, dissemos que a internet possibilita alcançar um público maior, distribuído em diferentes regiões e com perfis variados.
Em alguns casos, isso pode gerar mais problemas do que oportunidades. Se você tenta vender várias mercadorias para agradar um grande número de pessoas, corre o risco de oferecer um produto sem a qualidade esperada e que não atenda às necessidades dos compradores.
Sendo assim, escolha um nicho de mercado para atuar. Foque nos consumidores desse segmento e ofereça o que eles buscam. Se seu negócio vai trabalhar com roupas, por exemplo, você pode concentrar os esforços para atender apenas o público feminino.
Se quiser escolher um nicho ainda mais específico, pode optar por vender roupas para crianças ou gestantes.
Estude o máximo que puder
Antes de dar início à sua jornada, estude sobre todas as ferramentas, tecnologias, técnicas e estratégias que serão utilizadas no seu negócio. Não é necessário se tornar um especialista no assunto, mas quanto mais você souber sobre e-commerce, vendas online e marketing na web, melhor será seu desempenho.
Portanto, assista a vídeos, acompanhe blogs e leia todos os materiais relacionados ao assunto. Só não se esqueça de buscar informações sobre quem é autoridade no assunto e já está no ramo há certo tempo.
Lembre-se sempre de que você tem concorrentes e, se não buscar aprimorar seus conhecimentos e sua gestão, provavelmente seu negócio perderá uma grande fatia do mercado.
Mantenha-se atualizado a respeito das demandas e tendências
Com o passar do tempo, o estilo das roupas, os calçados, as tecnologias, entre outras coisas vão mudando. As influências são diversas: desde a cultura de uma região, até modas cíclicas.
Para ser um empreendedor digital de sucesso, você precisa ficar atento a essas variações e acompanhar o que anda despertando o interesse do seu público. Isso é especialmente importante se você lida com produtos sazonais.
Nesses casos, preparar-se para as épocas em que as vendas sofrem quedas é essencial para buscar alternativas que ajudem a garantir um faturamento um pouco mais regular. Uma ferramenta que pode auxiliar nesse acompanhamento do que as pessoas estão buscando é o Google Trends.
Saiba utilizar a tecnologia a seu favor
A tecnologia está presente na rotina da maioria das pessoas, seja para uso profissional ou pessoal. Sendo assim, gerir um negócio na época em que vivemos contando apenas com recursos manuais é sinônimo de ineficiência e erros.
Buscar softwares e outras ferramentas que ajudem a automatizar as rotinas torna os processos mais ágeis, eficazes e confiáveis. Veja a seguir alguns recursos em que vale a pena ficar de olho e investir.
ERP
O Enterprise Resource Planning (ERP) — ou Planejamento de Recursos Empresariais, em português — é um sistema de gestão integrada, que permite acompanhar e gerir rotinas de diversas áreas dentro da empresa.
Isso significa que, com apenas uma ferramenta, você pode gerenciar desde o estoque até o faturamento da sua loja. Essa é uma excelente opção para quem não quer controlar os processos por meio de diversas planilhas ou ferramentas distintas.
CRM
O Customer Relationship Management — ou Gestão de Relacionamento com o Cliente, em português — é uma ferramenta voltada para manter o consumidor como foco da empresa, melhorando a percepção em relação às suas necessidades e expectativas.
Nele, diversas informações são consolidadas, com o objetivo de gerar conhecimento. Por meio desses dados, é possível melhorar a relação entre a empresa e o cliente — antecipando tendências e necessidades dos atuais e potenciais compradores.
Plataforma de e-commerce
Escolher uma boa plataforma de e-commerce é fundamental para conseguir bons resultados e oferecer uma experiência de compra satisfatória para os clientes. Para isso, você deve considerar alguns pontos básicos, como:
- processo de implementação;
- design;
- responsividade;
- m-commerce;
- integrações;
- customizações.
Faça um planejamento a curto e longo prazo
Agora é o momento em que os contornos do seu negócio serão definidos. O planejamento é necessário para que as atividades tenham mais chances de sucesso. A partir dele, você terá uma espécie de guia para lembrar quais são os objetivos e as ações a serem tomadas para alcançá-los.
Aqui, você deverá considerar diversos aspectos, que vão desde questões comerciais até a criação de um plano que contemple metas de médio e longo prazos. Nos tópicos a seguir, explicaremos o que precisa ser documentado e registrado.
Análise de mercado
A análise de mercado é uma etapa indispensável para a elaboração de um plano de negócios. Nessa fase, você conhece melhor quem são seus fornecedores, concorrentes e clientes. Nela, também deverá ser feita a descrição dos produtos e serviços oferecidos pela sua empresa.
Nesse ponto, a identificação do público-alvo já deve ter sido realizada. Ela ajudará a nortear suas estratégias comerciais e de relacionamento. É importante ressaltar que os clientes são a razão de ser do seu negócio e, por isso, merecem toda a atenção.
Ao reunir as informações necessárias, você terá um entendimento mais embasado a respeito do seu mercado de atuação e se as ações planejadas estão em concordância com os objetivos que se espera conquistar. Se for o caso, conte com ajuda de especialistas para elaborar essa análise.
Entrada no mercado
Após identificar o perfil do seu público-alvo, é o momento de planejar o posicionamento do produto e como você quer que ele seja visto no mercado. Pode-se pensar em oferecer um custo-benefício satisfatório, um item mais caro (mas que tenha um diferencial que os outros não têm), entre outras coisas.
Quanto mais dados você conseguir coletar, maior será o conhecimento sobre qual é o tipo de mercadoria ideal para seus clientes em potencial. Essas informações também podem servir para elaborar um plano de marketing mais acertado.
Plano operacional
Enquanto as etapas anteriores estavam mais ligadas ao amadurecimento das ideias criadas para o negócio, nesse momento, você deve começar a pensar em como elas serão executadas. É aqui que se desenvolve um plano operacional.
Nessa parte do documento, é feita a descrição da estrutura da empresa, detalhando pontos como:
- localização;
- infraestrutura (alugada ou própria);
- máquinas;
- equipamentos;
- ferramentas;
- quantidade de funcionários;
- descrição das atividades realizadas por cada um;
- capacidade de atendimento mensal.
Plano financeiro
Junto com o plano operacional, é necessário pensar se a sua empresa é financeiramente viável. Portanto, também deve ser elaborado um plano financeiro. Por meio dele, você conseguirá ter uma noção de quanto será necessário investir para começar as atividades.
Aqui, é importante descrever as estimativas que envolvem o capital da empresa, ou seja:
- custos para o início das atividades;
- receitas;
- despesas;
- fluxo de caixa;
- capital de giro;
- lucros.
O planejamento do investimento ajuda a organizar outras necessidades da empresa, como reforma do espaço, registro e formalização do negócio, entre outras coisas.
Alinhe os planos operacional e financeiro para criar uma descrição ainda mais detalhada das necessidades versus capital disponível. As máquinas, os equipamentos, as ferramentas e os veículos, por exemplo, devem ser alocados no grupo dos investimentos fixos.
Outra decisão importante está ligada à compra das mercadorias: se é imediata ou se pode ser postergada, se os itens serão terceirizados ou alugados etc. A ideia é sempre otimizar os custos de forma a causar o menor impacto possível na receita — o que também contribui para que os lucros sejam maiores.
Em ambos os planos, é de suma importância apresentar todos os aspectos de forma bem detalhada, descrevendo todas as etapas. Isso ajuda a criar uma visão de como a ideia será colocada em prática — focando na otimização das rotinas e redução de desperdícios.
Análise da concorrência
A análise da concorrência deve ser feita de forma quantitativa e qualitativa, ou seja, liste o número de concorrentes diretos e depois faça uma avaliação. Nessa etapa, deve-se levantar pontos como:
- principais fraquezas;
- boas práticas;
- pontos mais avaliados pelos clientes.
A partir daí, fica mais fácil entender quais são as principais deficiências do concorrente. E essa é a oportunidade que sua empresa tem de oferecer um diferencial que nenhum outro empreendimento disponibiliza no mercado.
Ele pode estar relacionado ao preço, ao atendimento, aos prazos de entrega ou a outro processo que ajude a criar valor e atrair a atenção do público.
Estratégia de marketing
A seguir, vem a elaboração do plano de marketing. Uma opção é criar um documento bem objetivo, que defina quais canais de comunicação serão utilizados para divulgar os produtos e se relacionar com o público. Ou então, se preferir, pode fazer algo mais formal, se baseando nos 4 Ps do marketing: produto, preço, praça e promoção.
Nessa parte você também deve avaliar o seu preço, comparando-o ao da média geral do mercado. Se estiver acima do praticado pelos concorrentes, é preciso explicar os parâmetros adotados na precificação que levaram a tal número.
Além disso, para oferecer um produto mais caro, você precisa apresentar algum valor — mostrando o motivo pelo qual ele precisa ser adquirido, mesmo custando um pouco mais.
Como o planejamento estratégico é o documento que vai nortear as ações e a tomada de decisão, é de suma importância considerar cenários mais distantes, de médio e longo prazo. Isso não quer dizer que ele será imutável, mas que você precisa ter em mente onde quer chegar daqui a um tempo e o que precisa ser feito para isso.
Depois de determinado período — geralmente seis meses —, é necessário rever alguns pontos ou, até mesmo, modificá-los. Dessa forma, as diretrizes para a gestão do seu negócio sempre estarão atualizadas.
Tenha uma equipe de profissionais diferenciados
Não adianta estruturar os processos, cuidar de cada detalhe das suas operações se, na prática, seus colaboradores não são qualificados. O principal reflexo disso é a queda na qualidade do atendimento, um ponto crucial na satisfação e fidelização dos clientes.
Sendo assim, tenha um processo seletivo um pouco mais rigoroso, analisando o perfil dos seus candidatos e se ele é compatível com os valores da sua empresa. Contratar profissionais que não têm uma visão parecida com a sua é algo que vai afetar o alcance dos resultados esperados.
Além disso, vale a pena investir na capacitação dessas pessoas depois que elas já estão contratadas. Assim, você desenvolve sua equipe constantemente e aprimora as rotinas dentro da empresa.
Invista no marketing de conteúdo
O marketing de conteúdo também é fundamental para quem deseja se tornar um empreendedor digital. Por meio dele, você trabalha a criação de conteúdos de qualidade para a sua persona, apresentando temas relacionados ao seu nicho de mercado e esclarecendo o máximo de dúvidas possível.
Isso pode ser feito por meio de um blog, e-mails, vídeos ou e-books, por exemplo. Dessa maneira, você se torna uma autoridade no assunto, divulga sua marca e transmite mais confiança — o que, consequentemente, deixa as pessoas mais à vontade para realizar uma compra.
Uma das principais vantagens do marketing de conteúdo é que você pode implementá-lo na sua empresa sem precisar aplicar grandes investimentos para isso. Basta ter tempo para criar seus textos, vídeos, podcasts, entre outros e colocá-los na plataforma escolhida (blog, YouTube etc).
Como traz resultados duradouros, podemos dizer que a relação custo-benefício dessa estratégia é bem satisfatória. Enquanto os anúncios (mais caros) ajudam a obter um retorno mais instantâneo, o marketing de conteúdo constrói um relacionamento com seu público no longo prazo.
Na prática, se você trabalha com tecnologia, por exemplo, pode montar um blog para mostrar as principais novidades e tendências do mercado, fazer análises sobre a qualidade e o desempenho dos produtos e realizar comparativos entre itens semelhantes.
Como pôde ser visto, tornar-se um empreendedor digital envolve muitas questões além da simples vontade de iniciar um negócio e colocá-lo em prática. Grande parte do sucesso de uma empresa vem de um planejamento bem estruturado, que norteia o gestor sobre todas as decisões que precisam ser tomadas — e o mantém com a visão voltada para os objetivos que foram criados.
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