Despesas operacionais: entenda, calcule e aprenda a reduzir

As despesas operacionais são as responsáveis por manter um negócio ativo como: aluguel da loja/plataforma de e-commerce, salários da equipe, contas comuns como energia, internet e telefonia. Para calcular as despesas operacionais de uma empresa é preciso entender o impacto no fluxo de caixa, fazer a análise de desempenho e ter um planejamento realista.

Principais tópicos

Você vende bem, mas o dinheiro some no meio do caminho? As despesas operacionais podem ser as vilãs silenciosas por trás de um e-commerce que fatura, mas não lucra.

Elas estão ali, dia após dia, consumindo parte do que entra e nem sempre são fáceis de identificar logo de cara.

Quando não são controladas, viram um peso que atrasa o crescimento, compromete investimentos e aperta o caixa sem aviso.

Neste post, você vai entender o que está por trás desses custos, como calcular com mais precisão e, claro, o que pode ser feito para diminuir o impacto sem prejudicar a operação.

Siga a leitura e descubra como deixar sua loja mais leve, mais rentável e com o financeiro no seu controle.

O que são despesas operacionais?

Quando se fala em custo de manter um negócio funcionando, muita coisa vai além da compra de produtos ou do frete.

Existe um conjunto de gastos que está presente todos os dias e que, muitas vezes, passa despercebido na correria da rotina: são os valores que garantem que a operação aconteça.

Esses são conhecidos como despesas operacionais. Elas representam tudo aquilo que a empresa precisa desembolsar para funcionar, vender e manter as engrenagens girando, mesmo sem considerar diretamente o custo da mercadoria vendida.

Ou seja, são os gastos necessários para manter o negócio de pé, mesmo que nenhuma nova venda aconteça naquele momento.

Alguns exemplos bem comuns são:

  • pagamento de salários do time administrativo;
  • contas de energia, internet e telefonia;
  • assinaturas de plataformas de gestão, CRM ou marketing;
  • honorários de contabilidade.;
  • serviços de logística, atendimento e suporte;
  • publicidade e ações de marketing;
  • taxas cobradas por marketplaces.

No e-commerce, especialmente para quem atua em marketplaces, essas despesas estão por toda parte.

E saber identificá-las corretamente ajuda o empreendedor a entender quanto custa manter a operação viva — o que impacta diretamente na formação de preço, na margem de lucro e no planejamento financeiro como um todo.

Ignorar esses custos pode fazer com que a loja venda bastante, mas feche o mês no vermelho.

Por isso, entender onde estão e qual o peso dessas despesas no orçamento é um passo essencial para quem quer crescer com estabilidade e não apenas empilhar pedidos.

Por que calcular as despesas operacionais de uma empresa?

É preciso saber quanto se gasta para manter o negócio funcionando para tomar decisões mais seguras e realistas.

A seguir, veja como calcular corretamente as despesas operacionais ajuda a manter o controle financeiro, ajustar metas e planejar com mais segurança os próximos passos do negócio.

Impacto no fluxo de caixa

Manter o caixa em ordem depende, antes de tudo, de entender para onde o dinheiro está indo.

As despesas operacionais têm impacto direto nessa movimentação, pois consomem parte do valor recebido, mesmo nos dias em que o faturamento está baixo. E como ocorrem com frequência, acabam exigindo uma gestão mais próxima e cuidadosa.

Quando esses custos não são bem mapeados, o caixa começa a sofrer sem que o motivo fique claro.

A empresa continua vendendo, mas o saldo final não acompanha o esforço.

Isso acontece porque os gastos com a operação seguem acontecendo (salários, sistemas, marketing, taxas de plataforma) e, se ultrapassarem o que entra, o desequilíbrio aparece rápido.

Além disso, essas despesas afetam diretamente a lucratividade. Se elas forem muito altas em relação ao faturamento, a margem de lucro encolhe.

Por isso, acompanhar esse impacto mês a mês ajuda a identificar quando a estrutura do negócio está “pesando demais” e precisa ser ajustada para manter a empresa saudável.

Análise de desempenho

Não basta olhar para o volume de vendas; é preciso cruzar esse dado com o que se gasta para gerar esse resultado.

As despesas operacionais ajudam a contar essa história com mais precisão. Ao observar esses gastos no detalhe, o empreendedor enxerga com clareza quanto está sendo investido para manter a estrutura ativa e quanto, de fato, está sendo convertido em lucro.

Esse tipo de análise serve como termômetro da eficiência da operação. Se o faturamento sobe, mas as despesas crescem no mesmo ritmo (ou mais), é sinal de que os custos estão saindo do controle.

Já quando é possível crescer sem aumentar tanto os gastos, isso mostra que o negócio está ganhando escala com inteligência.

Essa leitura também apoia decisões estratégicas importantes, como contratar mais pessoas, trocar fornecedores, investir em mídia ou ampliar o portfólio.

Saber o peso real de cada despesa ajuda a calcular riscos e prever se determinada escolha é sustentável ou não.

Planejamento realista

Sem dados concretos, o planejamento vira chute. E, nesse cenário, o risco de tomar decisões que apertam ainda mais o financeiro é grande.

Quando o empreendedor conhece bem as despesas operacionais, consegue montar um plano de ação mais próximo da realidade, com metas que cabem no orçamento e prazos que respeitam o ritmo do negócio.

Esse conhecimento também traz mais segurança para agir com agilidade em momentos de mudança, seja para reduzir custos em um mês mais fraco ou para aproveitar uma boa fase sem comprometer o equilíbrio da operação.

Um planejamento bem alinhado com as despesas evita exageros e ajuda a manter o negócio no rumo certo, mesmo quando surgem imprevistos.

Quais os 3 tipos de despesas operacionais?

Nem todos os gastos que mantêm uma empresa funcionando têm o mesmo papel dentro da operação.

Para facilitar o controle financeiro, é comum dividir as despesas operacionais em três grandes grupos.

Essa separação ajuda a entender melhor onde o dinheiro está sendo usado e a encontrar pontos de atenção com mais facilidade.

A seguir, veja como esses tipos se organizam e o que entra em cada categoria.

Despesas comerciais

São os custos diretamente ligados à venda dos produtos ou serviços.

Esse tipo de despesa aparece sempre que há esforço para divulgar, promover ou entregar aquilo que a loja oferece.

No e-commerce, especialmente em marketplaces, esse grupo costuma ter bastante peso no orçamento, já que envolve taxas e ações para manter a loja visível e competitiva.

Exemplos comuns de despesas comerciais incluem:

  • investimentos em anúncios (Google Ads, redes sociais etc.);
  • comissões pagas a afiliados ou representantes;
  • taxas cobradas pelos marketplaces sobre cada venda;
  • embalagens personalizadas ou promocionais;
  • serviços de atendimento ao cliente;
  • programas de fidelidade ou cashback.

São despesas que ajudam a movimentar o negócio, mas que, se não forem acompanhadas de perto, podem consumir uma fatia significativa do faturamento.

Despesas administrativas

Essas são as despesas que mantêm a estrutura do negócio funcionando. Mesmo que não estejam ligadas diretamente à venda, são essenciais para que tudo aconteça nos bastidores.

É aqui que entram os gastos com equipe interna, sistemas de gestão, suporte contábil e tudo que sustenta o dia a dia da empresa, como:

  • salários de colaboradores do setor administrativo;
  • assinaturas de plataformas de ERP, CRM e gestão financeira;
  • contabilidade, jurídico e consultorias;
  • aluguel de escritório ou depósito;
  • contas de energia, internet e telefone;
  • equipamentos de uso interno (como computadores ou impressoras).

Esses custos costumam ser fixos e previsíveis, o que permite planejá-los com mais precisão. Mesmo assim, é importante revisá-los periodicamente para evitar desperdícios.

Outras despesas

Nem tudo se encaixa de forma exata nos grupos comerciais ou administrativos. Algumas despesas operacionais são eventuais ou específicas, mas ainda assim fazem parte do custo para manter o negócio em funcionamento.

Por isso, vale olhar para essa categoria com atenção, especialmente ao analisar o desempenho financeiro mês a mês.

Os exemplos comuns de outras despesas operacionais são:

  • gastos com treinamento de equipe ou eventos corporativos;
  • multas e encargos por atrasos ou descumprimentos contratuais;
  • depreciação de equipamentos ou bens da empresa;
  • pagamentos de licenças ou registros obrigatórios;
  • seguros empresariais.

Essa categoria pode parecer menos frequente, mas impacta o caixa sempre que algum desses itens aparece. Ter um controle separado para essas despesas ajuda a evitar surpresas e a manter a saúde financeira sob controle.

Como gerenciar as despesas operacionais de uma empresa?

Controlar o que se gasta para manter a operação é uma das tarefas mais importantes e desafiadoras do empreendedor.

Mas com atenção aos detalhes e o apoio das ferramentas certas, é possível manter as despesas operacionais sob controle, sem comprometer a qualidade nem travar o crescimento.

Estratégias de redução de custos

Antes de cortar qualquer coisa, é preciso entender para onde o dinheiro está indo. Faça uma análise mensal das despesas, agrupando os valores por tipo e finalidade.

Isso ajuda a visualizar excessos e identificar o que pode ser ajustado.

Negociar com fornecedores é sempre um bom começo. Mesmo contratos antigos podem ser revistos, principalmente em momentos em que o volume de compras aumentou.

Em muitos casos, dá para melhorar preços, prazos ou condições sem precisar trocar de parceiro.

Outro ponto importante é rever processos internos. Automatizar tarefas repetitivas, como emissão de notas, gestão de pedidos ou controle de estoque, reduz o tempo gasto e evita retrabalho.

Isso libera sua equipe para atuar em áreas mais estratégicas, sem sobrecarregar o financeiro.

Evitar gastos desnecessários também faz parte da rotina. Assinaturas pouco usadas, sistemas duplicados e ações que não trazem retorno direto podem ser revistos ou eliminados.

Ferramentas de gestão

Hoje, o mercado oferece soluções acessíveis e práticas para acompanhar de perto todas as despesas. Sistemas de gestão financeira, como Conta Azul, Omie e Nibo, permitem registrar gastos, acompanhar relatórios e ter uma visão clara do fluxo de caixa.

Para quem vende em marketplaces, plataformas como a Tray oferecem integração com os canais de venda e ajudam a organizar desde o estoque até as comissões pagas por venda, facilitando o controle operacional.

Com uma estrutura bem acompanhada e dados em mãos, o empreendedor ganha mais clareza para agir rápido, evitar desperdícios e manter a operação sempre ajustada à realidade do negócio.

Indicadores e métricas importantes

Acompanhar de perto os números da operação é o que garante decisões mais estratégicas e menos baseadas em achismos.

Quando o empreendedor olha para os dados certos, consegue identificar gargalos, ajustar rotas e enxergar oportunidades antes que o impacto apareça no caixa.

No caso das despesas operacionais, alguns indicadores são de extrema importância nesse processo:

  • percentual de despesas operacionais sobre o faturamento — mostra qual parte da receita está sendo usada para manter a operação. Quanto menor esse índice, mais eficiente está o negócio;
  • custo por pedido — especialmente no e-commerce, acompanhar quanto se gasta para processar cada pedido ajuda a identificar se o crescimento em volume está sendo acompanhado por produtividade;
  • grau de alavancagem operacional — mede o quanto a empresa consegue aumentar o lucro com o crescimento das vendas, sem elevar os custos na mesma proporção;
  • despesas fixas por categoria — acompanhar os principais grupos (comercial, administrativo, outros) ajuda a identificar onde está o maior peso financeiro e o que pode ser otimizado.

Olhar apenas para dentro da própria operação pode limitar a visão sobre o que é possível melhorar.

Comparar os seus números com empresas do mesmo setor ajuda a entender se os custos estão alinhados com a média de mercado ou se há desequilíbrios que precisam de atenção.

O benchmarking permite avaliar práticas mais eficientes, descobrir novos fornecedores, repensar processos e até ajustar metas com base em dados realistas.

EXTRA: O que são despesas pré-operacionais?

Antes mesmo da empresa abrir as portas ou colocar a loja no ar já existem custos que precisam ser considerados.

Essas são as chamadas despesas pré-operacionais: gastos feitos na fase de estruturação do negócio, ainda sem faturamento, mas indispensáveis para o início das atividades.

Embora não façam parte da operação diária, esses valores precisam ser bem registrados e planejados, pois impactam diretamente o capital necessário para começar a operar.

Ignorar essas despesas pode comprometer o caixa logo nos primeiros meses de funcionamento.

Alguns exemplos comuns de despesas pré-operacionais incluem:

  • registro da empresa e taxas legais;
  • compra de equipamentos e mobiliário;
  • desenvolvimento de site ou loja virtual;
  • treinamento inicial da equipe;
  • investimentos em identidade visual e branding;
  • contratação de sistemas e ferramentas básicas.

As despesas operacionais não são vilãs, mas precisam ser bem tratadas.

Quando o empreendedor entende o peso de cada gasto, toma decisões mais coerentes com a realidade da empresa. É esse tipo de controle que sustenta o crescimento saudável, sem atropelos nem surpresas no caixa.

Não se trata só de cortar, mas de organizar e conduzir o negócio com mais clareza, todos os dias.

Quer aprofundar ainda mais essa visão estratégica? Confira nosso post sobre como desenvolver um bom planejamento operacional e obter melhores resultados em seu negócio.

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