Código CEST: o guia completo para entender sua importância na tributação e compliance fiscal

O código CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) é um número que identifica a mercadoria ou serviço que está sujeito ao regime de Substituição Tributária (ST) no Brasil. Ele foi criado com o objetivo de simplificar o processo de tributação, especialmente no que diz respeito ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e padronizar a identificação de produtos e serviços em todo o território nacional.
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Quando se trata de tributos e obrigações fiscais, os empresários enfrentam diversos desafios para se manterem em conformidade com as exigências da legislação. Um dos conceitos que ganha destaque nesse cenário é o código CEST

Neste artigo, vamos desvendar o que é o código CEST, por que ele é fundamental para a tributação de mercadorias e qual a sua relação com o Sistema de Tributação do ICMS.

O que é o código CEST e sua importância?

O código CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) é um número que identifica a mercadoria ou serviço que está sujeito ao regime de Substituição Tributária (ST) no Brasil.

Ele foi criado com o objetivo de simplificar o processo de tributação, especialmente no que diz respeito ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e padronizar a identificação de produtos e serviços em todo o território nacional.

Por que o CEST foi criado?

A principal razão para a criação do código CEST foi a simplificação tributária e a padronização no regime de Substituição Tributária.

Antes da introdução do CEST, as empresas enfrentavam dificuldades ao lidar com diferentes alíquotas e regras fiscais para a substituição tributária de mercadorias, o que gerava insegurança jurídica e aumentava a complexidade do sistema tributário brasileiro.

Com a criação do CEST, o processo de identificação dos produtos sujeitos à substituição tributária se tornou mais claro e uniforme.

O código CEST facilita a determinação do produto que deve ser tributado, além de ajudar na correta aplicação do ICMS.

Ele permite que as autoridades fiscais, bem como os contribuintes, tenham uma visão mais objetiva e eficiente das operações de substituição tributária, garantindo maior transparência e controle sobre os tributos envolvidos.

A importância do CEST para empresas que emitem Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)

Para as empresas que emitem Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o CEST tem uma importância crucial.

A partir de 2018, o código CEST passou a ser obrigatório para a emissão de NF-e de produtos sujeitos à Substituição Tributária.

Isso significa que, ao emitir uma nota fiscal, o empreendedor deve informar corretamente o código CEST para cada item da mercadoria que esteja dentro do regime de substituição tributária.

A inclusão do código CEST na NF-e tem o objetivo de assegurar que os fiscais tenham acesso a informações claras sobre os produtos tributados, facilitando a fiscalização e garantindo que os tributos sejam apurados de maneira correta.

Além disso, ao utilizar o código de forma adequada, as empresas evitam problemas com a Receita Federal e com a Secretaria da Fazenda, prevenindo autuações e multas por erros ou omissões na nota fiscal.

Portanto, o código CEST não é apenas uma exigência legal, mas também uma ferramenta importante para o controle tributário eficiente e a segurança jurídica das empresas no Brasil.

Diferença entre CEST e NCM

Embora o CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) e o NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) sejam ambos códigos utilizados para identificar produtos e mercadorias, eles possuem funções distintas dentro do sistema tributário brasileiro.

Vamos entender melhor as diferenças e como esses códigos se complementam na identificação e tributação de produtos.

O que é o NCM?

O NCM é um código utilizado para classificar produtos em um sistema padronizado, tanto no Brasil quanto nos países do Mercosul, facilitando o comércio internacional e a tributação de mercadorias.

Cada produto comercializado no Brasil deve ter um código NCM que o classifique de acordo com suas características, como natureza, composição e destino.

O NCM é utilizado principalmente para determinar a tributação do ICMS, IPI, PIS e COFINS, além de ser essencial para a emissão de documentos fiscais e para o controle da Receita Federal.

Como o NCM serve como base para o CEST?

Enquanto o NCM classifica o produto com base em suas características gerais, o CEST entra em cena para especificar produtos que estão sujeitos ao regime de Substituição Tributária (ST).

O CEST é uma camada adicional que detalha se o produto em questão deve ou não ser tributado de maneira especial, com a retenção do ICMS na operação de venda.

Portanto, o NCM é o código principal utilizado para classificar o produto, e o CEST complementa essa classificação ao identificar se aquele produto se enquadra nas regras da substituição tributária. 

Como o CEST e o NCM se complementam na identificação e tributação de produtos?

Os dois códigos funcionam de forma complementar na tributação de mercadorias. O NCM classifica o produto, enquanto o CEST especifica as mercadorias que estão sujeitas à Substituição Tributária, que é uma forma de apuração do ICMS diferente do método tradicional.

A Substituição Tributária (ST) é um mecanismo onde a responsabilidade pelo pagamento do ICMS é transferida do vendedor para o fabricante ou importador.

O código CEST facilita a identificação de quais produtos estão dentro deste regime, garantindo maior eficiência na gestão e fiscalização do tributo.

Exemplos práticos: como um mesmo NCM pode ter diferentes códigos CEST?

É possível que um produto com o mesmo NCM tenha diferentes códigos CEST, dependendo de suas características ou destino. Por exemplo:

  • Produto 1: Suponha que temos um produto, como uma camisa de algodão. A camisa de algodão pode ter o mesmo NCM em diferentes contextos, mas, se essa mercadoria for vendida com uma característica específica, como importada ou produzida por um fabricante que se encaixa na ST, ela precisará do CEST que indique a Substituição Tributária.
  • Produto 2: Um automóvel importado com o mesmo NCM de outros veículos, mas com características que implicam a Substituição Tributária para ICMS. Dependendo da origem e de outras especificações, o CEST pode mudar, mesmo com o NCM sendo o mesmo.

Esses exemplos ilustram como, apesar de o NCM ser a base para a classificação do produto, o CEST pode variar conforme a aplicação do regime de Substituição Tributária, que é determinado por fatores como o tipo de operação, o estado de origem e destino, e as especificidades da mercadoria.

Benefícios de utilizar o CEST na sua empresa

O uso do CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) oferece uma série de benefícios para as empresas, especialmente aquelas que lidam com a emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e estão sujeitas ao regime de Substituição Tributária (ST).

Esses benefícios vão desde a redução de erros tributários até a facilitação no cumprimento das obrigações fiscais, contribuindo para uma gestão mais eficiente e segura dos tributos. 

Redução de erros tributários

Um dos principais desafios enfrentados pelas empresas no processo de apuração de tributos é a complexidade do sistema tributário brasileiro.

A Substituição Tributária (ST) envolve diversas variáveis, como a definição do responsável pelo pagamento do ICMS e a necessidade de identificar corretamente os produtos sujeitos a esse regime.

O CEST ajuda a minimizar os erros ao garantir que os produtos sejam corretamente identificados como sujeitos à ST, evitando que a empresa pague o tributo de forma errada.

Ao utilizar o código CEST, a empresa consegue:

  • Identificar com maior precisão quais produtos estão sujeitos à Substituição Tributária.
  • Evitar o risco de não recolher os impostos corretamente, o que poderia resultar em multas e juros.
  • Simplificar o processo de cálculo do ICMS, reduzindo as chances de inconsistências fiscais.

Essa redução de erros tributários não só melhora a conformidade fiscal, mas também reduz custos operacionais com retrabalhos e consultorias fiscais.

Facilidade no cumprimento das obrigações fiscais

O CEST facilita o cumprimento das obrigações fiscais da empresa, especialmente no que diz respeito à emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e).

Desde que a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) se tornou obrigatória para a maioria das empresas, a precisão nas informações fiscais tem sido essencial para evitar problemas com o Fisco.

Com a adoção do CEST, as empresas conseguem:

  • Padronizar a forma de informar as mercadorias sujeitas à Substituição Tributária.
  • Preencher corretamente os campos da NF-e, evitando erros de classificação que podem gerar questionamentos fiscais.
  • Acelerar o processo de emissão de notas fiscais, garantindo que as informações fiscais estejam sempre atualizadas e em conformidade com a legislação vigente.
  • Cumprir as obrigações de forma mais eficiente, o que pode resultar em uma redução da carga de trabalho da equipe fiscal.

Além disso, com a obrigatoriedade do CEST na NF-e, as empresas garantem que a fiscalização eletrônica será mais eficaz, pois o código ajuda a identificar rapidamente quais produtos estão sujeitos ao regime de Substituição Tributária.

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Aumento da transparência e segurança no processo de fiscalização

Outro benefício importante do uso do CEST é o aumento da transparência e segurança nos processos de fiscalização.

O Fisco, ao identificar as mercadorias que estão sujeitas à Substituição Tributária, consegue fazer um acompanhamento mais eficaz das operações e tributações realizadas pelas empresas.

Ao adotar o CEST, sua empresa conseguirá ter:

  • Maior controle e rastreabilidade das mercadorias, já que o código fornece informações detalhadas sobre o regime tributário a que os produtos estão sujeitos.
  • Segurança nas operações fiscais, pois o CEST ajuda a evitar o risco de erros de classificação, o que pode resultar em questionamentos ou até mesmo em autuações fiscais.
  • Facilidade de fiscalização por parte dos órgãos responsáveis, pois o código CEST permite uma análise rápida e assertiva das mercadorias que estão sujeitas à ST.
  • Transparência nas operações, o que contribui para uma imagem positiva da empresa perante as autoridades fiscais e seus clientes.

Esse aumento de transparência e segurança beneficia a empresa em dois aspectos principais: no relacionamento com a fiscalização e na prevenção de riscos tributários.

Empresas que utilizam o CEST de forma correta transmitem maior confiabilidade, o que pode resultar em menos auditorias fiscais e maior eficiência no atendimento às obrigações tributárias.

Quando o uso do CEST é obrigatório?

O uso do CEST (Código Especificador da Substituição Tributária) é uma exigência da legislação brasileira para determinadas situações em que a Substituição Tributária (ST) se aplica. 

1. Situações em que o código deve ser incluído na NF-e

O CEST deve ser incluído na Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) sempre que o produto estiver sujeito ao regime de Substituição Tributária (ST), especialmente nas seguintes situações:

Produtos sujeitos à Substituição Tributária: toda mercadoria que esteja enquadrada no regime de ST, seja tributada por ICMS ou substituída por outro contribuinte (normalmente o fabricante ou importador), precisa ter o CEST indicado na NF-e.

Transações intermunicipais ou interestaduais: quando o produto for comercializado entre diferentes estados, o CEST é fundamental para determinar as operações de Substituição Tributária, especialmente no caso de ICMS-ST.

Venda de mercadorias com tributação diferenciada: produtos que possuem tributação diferenciada por categoria, como medicamentos, cosméticos, alimentos e outros, podem exigir a utilização do código CEST para garantir o correto cumprimento da legislação fiscal.

Além disso, o código CEST deve ser informado quando o produto tiver a obrigação de ser identificado como sujeito à Substituição Tributária no âmbito do ICMS, com o código sendo preenchido no campo próprio da NF-e, no segmento de produtos.

2. Requisitos específicos para empresas optantes e não optantes pelo Simples Nacional

A obrigatoriedade do CEST também depende do regime tributário adotado pela empresa, como no caso das empresas optantes pelo Simples Nacional e as não optantes:

Empresas optantes pelo Simples Nacional:

As empresas do Simples Nacional também são obrigadas a incluir o CEST na NF-e quando realizam operações sujeitas à Substituição Tributária, mesmo que tenham o benefício da simplificação tributária.

A obrigação de usar o CEST no Simples Nacional está relacionada à necessidade de recolhimento do ICMS-ST e à identificação correta dos produtos.

Empresas não optantes pelo Simples Nacional:

Para as empresas que não estão no Simples Nacional, a obrigatoriedade de informar o CEST se mantém para as operações sujeitas à Substituição Tributária e para transações entre estados.

Empresas não optantes devem ser ainda mais rigorosas na inclusão correta do código CEST, pois a fiscalização e os controles são mais intensos, especialmente em operações de ICMS-ST interestaduais.

3. Consequências de não incluir o CEST ou de informá-lo de forma incorreta

A não inclusão ou a inclusão incorreta do CEST na NF-e pode acarretar sérias consequências fiscais para a empresa. Entre as principais implicações, destacam-se:

Rejeição da NF-e pela SEFAZ:

Caso o código CEST não seja informado ou seja preenchido de forma incorreta, a Nota Fiscal Eletrônica pode ser rejeitada pelo sistema da Secretaria da Fazenda (SEFAZ).

Isso ocorre porque o sistema exige que todos os produtos sujeitos à Substituição Tributária sejam identificados corretamente com o CEST.

A rejeição da NF-e pode gerar atrasos nas operações, dificultando a entrega de mercadorias e o cumprimento das obrigações fiscais.

Multas e autuações fiscais:

Fisco pode aplicar multas e autuações caso o CEST não seja informado corretamente, especialmente em casos em que há indícios de fraude fiscal ou omissão de informações tributárias.

Se a empresa não apresentar o CEST corretamente, ela pode ser penalizada com multa de 0,2% a 1% do valor da operação.

Problemas com a fiscalização:

A falta de conformidade com as obrigações tributárias, como a correta identificação dos produtos com o CEST, pode gerar problemas com a fiscalização. Empresas que não cumprem essa exigência estão sujeitas a auditorias fiscais mais rigorosas, aumentando o risco de penalidades adicionais.

Dificuldade na recuperação de créditos de ICMS:

Empresas que não preenchem o CEST corretamente podem ter dificuldades em recuperar créditos de ICMS sobre operações de Substituição Tributária.

Isso ocorre porque o código ajuda a identificar os produtos sujeitos a ST, o que impacta diretamente na apuração de créditos tributários.

Como consultar o código CEST de um produto?

Existem diferentes formas de consultar o CEST de um produto, sendo a mais comum a consulta através da tabela oficial disponibilizada pelo CONFAZ.

1. Uso da tabela oficial disponibilizada pelo CONFAZ

A tabela oficial que contém os códigos CEST é disponibilizada pelo CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária), que reúne as Secretarias da Fazenda dos estados brasileiros. Essa tabela é publicada periodicamente e contém todos os códigos CEST válidos para diferentes produtos. Para consultar o CEST de um produto, você pode acessar essa tabela e procurar pelo Código NCM correspondente.

  • Acesso à tabela: A tabela oficial pode ser encontrada no site do CONFAZ ou em sites especializados na área tributária, e deve ser consultada regularmente, pois pode ser atualizada com novos códigos ou alterações nos já existentes.

2. Etapas práticas para encontrar o CEST usando o NCM

O NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) é a base para a determinação do CEST. Para encontrar o CEST de um produto, siga estas etapas:

  • Passo 1: Localizar o NCM do produto
  • Primeiro, você precisa identificar o NCM do produto. O NCM é um código de 8 dígitos que classifica as mercadorias com base em sua natureza e destino. Esse código pode ser encontrado na Nota Fiscal ou no Cadastro de Produtos da empresa. Se você não souber o NCM de um produto, pode consultá-lo em sites especializados ou na Tabela NCM da Receita Federal.
  • Passo 2: Consultar os anexos do Convênio ICMS 52/17
  • Após localizar o NCM, você precisa consultar o Convênio ICMS 52/17. Este convênio é um acordo entre os estados brasileiros que define as regras de substituição tributária e lista os códigos CEST correspondentes aos NCMs. O Convênio inclui uma tabela com os NCMs e os CESTs para produtos sujeitos à Substituição Tributária.
  • O Convênio ICMS 52/17 é uma das fontes primárias para encontrar o código CEST e pode ser acessado no site do CONFAZ ou diretamente nas legislações estaduais.
  • Passo 3: Confirmar a descrição e o CEST correspondente
  • Após encontrar o NCM do produto, localize a descrição do produto e verifique o CEST correspondente na tabela. Certifique-se de que o CEST encontrado realmente corresponde às características do produto, pois produtos com o mesmo NCM podem ter diferentes CESTs dependendo de suas características específicas (exemplo: se o produto é destinado ao comércio, à indústria ou se há características de diferenciação no processo de fabricação).

3. Ferramentas e sistemas de gestão que automatizam a consulta

Além da consulta manual à tabela oficial, existem várias ferramentas e sistemas de gestão que automatizam o processo de consulta do CEST para facilitar a rotina das empresas.

  • Sistemas de gestão ERP: muitos sistemas de gestão empresarial (ERP), como TOTVS, SAP e Mega, possuem integrações que ajudam a encontrar e a preencher automaticamente o CEST correto para cada NCM. Esses sistemas podem consultar as tabelas atualizadas do CONFAZ e associar os códigos CEST aos produtos registrados na empresa, reduzindo o risco de erro humano e aumentando a eficiência.
  • Ferramentas online: existem plataformas especializadas e sites que permitem a consulta direta do CEST pelo NCM do produto, como o Consulta CEST disponível em alguns sites de empresas de tecnologia tributária. Essas ferramentas são especialmente úteis para consultas rápidas, sem precisar baixar tabelas completas.
  • API de consulta: algumas plataformas oferecem APIs (Interface de Programação de Aplicações) que podem ser integradas aos sistemas de gestão da empresa para realizar consultas automáticas. Isso é útil para empresas que emitem grandes volumes de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), permitindo que o sistema faça a correspondência entre o NCM e o CEST de forma automática, evitando erros e aumentando a conformidade tributária.

Como preencher o CEST na NF-e?

1. Localização do campo específico para o CEST no sistema de emissão

A localização exata do campo de preenchimento do CEST pode variar conforme o sistema de emissão de NF-e utilizado pela empresa, mas, em geral, ele pode ser encontrado nas seguintes áreas:

  • Cadastro do produto: ao cadastrar ou editar o produto no sistema de emissão de NF-e, o campo CEST geralmente aparece junto aos dados fiscais, como NCM, CST (Código de Situação Tributária) e CFOP
  • Informações do item da NF-e: na hora de emitir a NF-e, o código CEST também é inserido no item específico da mercadoria. 

2. Diferença entre o preenchimento no XML da NF-e e a visibilidade no DANFE

O preenchimento do CEST na NF-e tem implicações tanto para o arquivo XML quanto para o DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica). 

  • No XML da NF-e: O CEST é um dado estrutural que deve ser inserido corretamente no arquivo XML da NF-e, dentro da tag <det> (que representa o item da nota fiscal). O XML é o documento digital enviado para a SEFAZ (Secretaria da Fazenda) e é a versão que tem validade jurídica. 

3. Passos para evitar erros na emissão de notas fiscais

Para evitar erros na emissão de Notas Fiscais Eletrônicas e garantir que o código CEST seja preenchido corretamente, siga os seguintes passos:

  • Passo 1: certifique-se de que o código NCM está correto
  • O NCM é a base para a identificação do CEST. Antes de preencher o CEST, verifique se o NCM do produto está corretamente informado no cadastro do item. 
  • Passo 2: verifique a tabela oficial do CONFAZ
  • Acesse a tabela oficial do CONFAZ e consulte o CEST correspondente ao NCM do produto. Certifique-se de que o código CEST informado é o correto, considerando o tipo de produto, sua utilização e as características da operação. 
  • Passo 3: Preencha o CEST no local correto da NF-e
  • No sistema de emissão da NF-e, localize o campo destinado ao CEST no cadastro do produto e no item da NF-e
  • Passo 4: Teste a validação da NF-e antes de enviar à SEFAZ
  • Antes de enviar a NF-e para a SEFAZ, utilize a função de validação do sistema de emissão para verificar se todos os campos obrigatórios, incluindo o CEST, foram preenchidos corretamente. 
  • Passo 5: Fique atento às atualizações da tabela de CEST
  • O código CEST pode ser alterado de tempos em tempos, então é importante verificar regularmente as atualizações da tabela oficial do CONFAZ para garantir que você está utilizando o código correto. 

O Código Especificador da Substituição Tributária (CEST) é uma ferramenta essencial na gestão tributária das empresas.

Sua correta aplicação garante a conformidade fiscal, facilita o cumprimento das obrigações tributárias e evita problemas com a SEFAZ, minimizando riscos de rejeição da NF-e e outras complicações fiscais. 

Se sua empresa ainda não está utilizando corretamente o CEST, é fundamental que comece a aplicá-lo de forma rigorosa para evitar surpresas indesejadas no futuro.

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