A pandemia do novo coronavírus ainda não tem data para terminar, entretanto, todo esse tempo de isolamento social transformou o comportamento de todos os consumidores.
De fato, muitos clientes já eram adeptos com as compras online. Por outro lado, muitos consumidores compraram online pela primeira vez.
Pedir comida por delivery, comprar produtos online e compras por apps, são os comportamentos mais comuns que os consumidores realizam pela primeira vez durante a quarentena.
Assim, 56% dos consumidores brasileiros declararam suas primeiras compras no e-commerce pela primeira vez durante este período — de acordo com pesquisa da Criteo. Dentro dessa amostra, 94% pretendem continuar comprando por apps e lojas virtuais.
Portanto, esses dados mostram o quanto os brasileiros precisaram se adaptar a essa nova experiência. Sem dúvida, o e-commerce foi um diferencial.
Contudo, a necessidade foi o que impulsionou o “novo hábito”. Outro estudo da Criteo, apontou que 67% dos entrevistados descobriram ao menos uma nova forma de consumo. E que, assim, pretendem continuar aplicando pós-pandemia.
“Depois de 2020, as marcas não conseguirão sobreviver se não estiverem online para contato. Se o consumidor precisar, ele deve conseguir contatar a empresa de qualquer maneira, seja de formas simples como por e-mail ou WhatsApp. Mas a presença online é essencial. E não é necessário que o comerciante venda por meio de um site tradicional, mas pode explorar outras formas – por exemplo, o social commerce”, declarou o Diretor Geral para a América Latina da Criteo, Tiago Cardoso.
Consequentemente, a Black Friday 2020 também se destacou e fez com que o e-commerce terminasse o ano com tudo. Dados mundiais, relataram um crescimento de 139% nas compras online de novembro, em relação a outubro de 2020.
Crescimento no E-commerce em 2021
Mesmo com desaceleração, devido a reabertura das lojas físicas, o e-commerce possui extremo potencial de crescimento para 2021.
É a aposta da Ebit|Nielsen. As projeções da empresa apontam que as vendas de lojas virtuais no Brasil devem atingir um faturamento de R$ 110 bilhões em todo o ano. Com crescimento em torno de 26%.
“O ambiente mais confortável para o consumidor é acompanhado pela maior qualificação e preparo das lojas, seja grandes marketplaces, seja pequenas lojas que tiveram que entrar no ambiente online por conta da pandemia”, explicou Julia Avila, líder de Ebit|Nielsen.
A análise ainda aponta que o crescimento das lojas virtuais serão estimulados através do aumento de consumidores, consolidação de e-commerces locais, pequenos negócios e crescimento dos marketplaces.