Acompanhando a tendência mundial, o mercado eletrônico no Brasil atrai cada vez mais a atenção dos investidores. E esse movimento é mais que justificável, uma vez que o setor oferece excelentes oportunidades de negócios, independentemente da área em que se deseja atuar. O segredo está em encontrar um nicho com potencial de desenvolvimento e, claro, organizar-se para ter uma loja virtual competitiva.
Para que isso funcione, é importante conhecer as tendências do segmento e entender os fatores que têm feito a diferença para o sucesso das empresas da área. Pois é justamente essa a intenção do post de hoje: explicar as razões que sustentam a evolução do comércio online no país. Vamos lá?
Por que investir no mercado eletrônico no Brasil?
O primeiro aspecto que devemos destacar ao analisar as perspectivas do mercado eletrônico no Brasil é a ascensão do setor em termos de faturamento. Apesar da situação econômica pouco favorável nos últimos anos, o e-commerce conseguiu se destacar.
Dados oficiais sobre o crescimento em 2017 ainda estão por vir, mas as informações preliminares do mercado são bastante positivas. Os resultados da Black Friday de 2017, por exemplo, foram muito interessantes: só em vendas, calcula-se que o aumento foi de 21%!
Estatísticas como essas são importantes, porque confirmam a percepção de que o cenário é mais que favorável para quem pretende investir no comércio eletrônico. Mas há outras razões para sustentar o potencial de crescimento do comércio eletrônico, como o fato de a atividade atender às demandas do novo consumidor. Vamos analisar esses fatores?
O que assegura o crescimento do e-commerce?
1. Consumidor cada vez mais conectado
Pense bem: se as pessoas passam mais tempo conectadas à internet, é natural que também escolham esse canal na hora de fazer suas compras e pesquisar sobre os produtos de seu interesse, não é mesmo?
Caso ainda tenha dúvidas sobre a importância da web na vida de seus clientes, atente para os seguintes números: estima-se que o Brasil tenha atualmente 139 milhões de usuários de internet. E não é só isso! 90% desse público usa a internet todos os dias, sendo que 58% dessas pessoas preferem empregar o aparelho celular para acessar a rede.
Para quem tem um e-commerce, é essencial entender que esses clientes hiperconectados têm tudo a ver com as facilidades oferecidas pelas lojas virtuais. Então nada de desperdiçar oportunidades de contato! Veja: um estudo divulgado pela Google afirma que 96% dos usuários pesquisam na web antes de decidirem em que loja física comprar.
2. Crescimento da confiança por parte dos usuários
O fato de o público estar mais conectado ao ambiente digital é relevante sim, mas tem outro aspecto que favorece o comércio eletrônico: o aumento da confiança dos usuários. E podemos tratar disso sob 2 perspectivas diferentes: a do mercado e a das lojas.
Mercado
O crescimento do e-commerce criou um ambiente mais favorável para o público. Hoje, independentemente do setor de atuação, não há restrições para a venda via internet. E a verdade é que, quanto mais usa os serviços, mais à vontade o consumidor se sente em relação a essa modalidade de comércio.
Além do mais, temos que reconhecer que as empresas melhoraram (e muito) a exposição dos produtos, passando a oferecer mais informações, detalhes técnicos e também imagens que ajudam na escolha dos usuários. Isso também tem facilitado a vida dos clientes que precisam realizar trocas de mercadoria, por exemplo.
Lojas
Em relação às lojas, o investimento em sistemas de segurança tem pesado bastante na criação desse ambiente mais agradável. Comparando com as lojas físicas, os montantes são menores e os resultados, bem superiores. No e-commerce, o principal é ter um servidor seguro e recorrer a softwares que garantem a devida proteção dos dados dos clientes.
3. Emprego de tecnologia de ponta nas lojas
Segurança, navegabilidade, sistemas de atendimento, logística: não há uma só área do e-commerce que não seja beneficiada pelos avanços tecnológicos. Da configuração da loja até o pós-venda, todas as áreas têm inovado bastante.
Analisando as tendências para os próximos anos, 2 áreas chamam a atenção: o emprego de robôs para agilizar as entregas e os sistemas de pagamento online, que devem ficar cada vez mais seguros, com a inclusão de funcionalidades até para permitir o reconhecimento facial.
4. Adoção de ferramentas e estratégias facilitadoras
Com as ferramentas adequadas, as lojas têm como iniciar o relacionamento com o cliente antes mesmo do fechamento da venda, acompanhando de perto todo o processo de consumo daquele produto ou serviço.
O pós-venda, que tem sido cada vez mais trabalhado, é um aditivo importante para o e-commerce. Projetos nessa área permitem que as abordagens feitas pelas lojas sejam mais específicas, o que tende a melhorar os resultados.
Saber usar as técnicas e ferramentas do marketing de conteúdo, por exemplo, significa ter ações voltadas para cada uma das etapas da jornada do consumidor, conduzindo o cliente da prospecção à fidelização.
5. Foco no empreendedorismo
As mudanças no mercado de trabalho também têm estimulado bastante o crescimento do e-commerce por aqui, com as facilidades na configuração das lojas motivando os empreendedores a correrem atrás do sonho do negócio próprio.
Nesse caso, aliás, nem importa se a pessoa quer atuar com a venda de produtos próprios ou fazer a intermediação das transações, já que existem ótimas oportunidades em todas as áreas. Uma boa prova disso é o crescimento do e-commerce B2B, especializados na venda para empresas.
6. Conveniência para os clientes
Se pensarmos na satisfação do consumidor, veremos logo que o comércio eletrônico no Brasil apresenta uma vantagem importante: o atendimento multicanal, que permite a integração das lojas físicas e virtuais, facilitando bastante a vida dos compradores.
Para isso, é importante investir em uma estratégia omnichannel. Dessa forma, os clientes conseguem transitar com facilidade entre os ambientes, usando os canais que forem mais convenientes de acordo com suas demandas e preferências. Isso vale tanto para o fechamento dos negócios como para o atendimento.
7. Novas relações de consumo
As novas relações de consumo favorecem o mercado eletrônico no Brasil, uma vez que é no ambiente virtual que as pessoas vão conseguir, por exemplo, atender à demanda por mais personalização. Estudos realizados pela Google comprovam que, diante dessa nova condição, as empresas devem valorizar cada vez os micromomentos, levando em conta todas as interações que os clientes estabelecem com o negócio.
Nesse contexto, mais que uma adaptação de canais, o que interessa é a capacidade da marca para complementar suas estratégias, deixando o poder de escolha na mão de consumidores que têm uma postura mais ativa.
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